2021-01-27
Marcas mais humanizadas
O cenário de incerteza provocado pela pandemia do COVID-19 mexeu com as emoções das pessoas ao aperceberem-se da sua vulnerabilidade perante o vírus e as marcas foram também influenciadas por esse fator e perceberam a sua fragilidade diante das mudanças do mercado.
As marcas que souberam assumir a sua condição humana e compreender que tinham um papel a desempenhar num momento de adversidade, conseguiram ligar-se mais às pessoas e foram valorizadas por isso.
Por exemplo, o movimento Black Lives Matter que ganhou força por todo o mundo, fez com que diversas marcas se insurgissem contra o racismo, através das inúmeras manifestações que foram publicadas em apoio ao movimento nas redes sociais, como aconteceu com o caso da Netflix Brasil que no seu Twitter recomendou ao seu público, um conjunto de filmes associados à temática do racismo e também prestou condolências à família de um cidadão brasileiro vítima de racismo.
Exemplos como este, além de mostrar a humanização das marcas, mostra que as mesmas não têm medo de mostrar que se comprometem com causas sociais.
O público quer isso das marcas: que elas não se comprometam apenas com seu lucro, mas com as pessoas e o planeta.
Só que essa humanização das marcas nos canais digitais necessita de ser autêntica e coerente com os valores e ações internas das mesmas – exemplos: na contratação de funcionários ou na criação dos seus produtos.
Crescimento das pesquisas por voz
Na área do marketing de pesquisa, estima-se que em 2021 ocorrerá um aumento das pesquisas feitas por voz, seja na próprio motor de busca da Google ou em aplicações como Google Assistant, Cortana e Siri, sendo que de acordo com uma pesquisa realizada pela ComScore, em 2021, 50% das pesquisas serão mesmo feitas por voz.
Este novo paradigma tem um impacto significativo na forma como as marcas devem trabalhar o seu processo de otimização para ferramentas de busca, ou seja, o SEO.
Cada vez mais os utilizadores realizam pesquisas com linguagem natural, como se estivessem a conversar com o motor de busca.
Graças à inteligência artificial do BERT, o motor de busca da Google está preparado para entender como as pessoas falam.
As pesquisas por voz têm uma estrutura semântica bem diferente das pesquisas digitadas em desktops e smartphones, por isso é necessário que a estratégia de SEO seja adaptada a cada tipo de plataforma.
Ainda na esfera das pesquisas por voz, convém salientar o papel dos assistentes virtuais (por voz) em dispositivos como o Amazon Echo e o Google Home, que já há algum tempo que são tendência nos EUA e prometem começar a fazer-se notar noutros mercados.
Estes aparelhos garantem praticidade e agilidade para as tarefas do dia a dia e são capazes de tocar músicas, fazer listas de tarefas, pesquisar informações, configurar alarmes, controlar outros aparelhos conectados e até fazer compras.
Existe um enorme campo a explorar com estes aparelhos assistentes virtuais a nível do desenvolvimento de produtos que se conectem com eles e a criação de conteúdos em áudio (podcasts, por exemplo).
No Brasil já existe um exemplo de um assistente por voz bancário conhecido como BIA, associado ao banco Bradesco, que permite fazer transações e consultas apenas pela voz, na própria app do banco ou nos assistentes da Amazon e da Google.
Em 2020, após 3 meses de pandemia, a utilização do BIA registou um aumento de 25%.
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- Principais Tendências do Marketing Digital para 2021 - Parte 2
- Principais Tendências do Marketing Digital para 2021 - Parte 1
Fontes:
- Rockcontent - https://rockcontent.com
- Academia do Marketing - https://www.academiadomarketing.com.br
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